domingo, 14 de dezembro de 2008

AS BARREIRAS INVISÍVEIS - CONCLUSÃO

Maior transparência nas relações entre os organismos de controle do comércio exterior e as empresas, desoneração das importações aliada a uma fiscalização mais efetiva, porém mais honesta, justa e transparente, facilitação do acesso das pequenas empresas ao comércio externo, respeito às regras e acordos da OMC, dentre outras medidas, podem ser as soluções para a inexpressiva participação brasileira no cenário internacional.

De imediato, o simples respeito às normas existentes, em especial pelos agentes fiscalizadores e arrecadadores, já poderiam marcar o início de uma grande mudança. O Brasil não pode continuar na lista dos países com maior desigualdade social, maior corrupção, maior burocracia, maior carga tributária... esses índices tem uma forte conexão entre si e são, na verdade, os verdadeiros motivos de também sermos um dos países mais violentos do mundo. Também estamos no rol dos que não prestam boa assistência à saúde, a educação, enfim, pagamos muitos e caros impostos, porém tudo se perde no inchaço estatal, na má administração pública, no empreguismo, no incentivo à inércia e a especulação.

Em suma, pretendemos levantar a bandeira do comércio exterior como um dos pilares de nosso desenvolvimento, até mesmo porque desconhecemos países desenvolvidos, cuja população esteja bem assistida e amparada (e não sustentada) pelo Estado, em que o comércio exterior não seja exatamente o que defendemos: a base de uma economia sólida, uma sociedade fraterna e justa, onde todos tenham orgulho de dizer: nós somos BRASILEIROS.

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